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Em julho deste ano, o São Paulo anunciou a contratação de Giuliano Galoppo, que atuava no Banfield. O argentino chegou ao elenco sendo visto como a contratação mais cara de toda a história do clube, o que fez surgir uma dúvida: o que estava por trás de sua negociação, tendo em vista a dívida de R$ 700 milhões que o clube atravessa?
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Conforme apurado pelo LANCE!, o São Paulo detém um contrato de garantia deUS$ 6 milhões (cerca de R$ 31,1 milhões) para a criação de um fundo. Este fundo teria algumas propriedades de marketing inseridas nele, comoa receita da SPFCPlay, placas, entre outros pontos correlatos.
Para este fundo ser ativo, teria que passar por uma série de estágios burocráticos, a fim de chegar até a fase de captação. O Tricolor, por sua vez, já estaria nesta fase final.
A contratação de Galoppo teria sido feita apenas com o contrato de garantia, semo dinheiro em caixa. Ainda conforme o informado ao LANCE!, a principal justificativa atrelada a isso seria o fato da janela de transferências estar próxima de fechar no período que o jogador chegou no São Paulo, assim, o clube viu uma boa oportunidade para começar a reformulação de elenco para a próxima temporada e a aproveitou.
Segundo o que o LANCE! levantou anteriormente, o pagamento de Galoppo foi feito através de um sistema de cotas aos patrocinadores e criptomoedas.
– Foi um sistema de cotas. Basicamente o marketing reuniu todo mundo que já está com a gente e propôs um aumento de repasse em troca de maior exposição e do direito de uso da imagem do Galoppo – disse ao L! uma fonte de dentro do Morumbi.
O jogador foi encontrado pela equipe de análise do Tricolor e foi visto pela diretoria como o atleta ideal para substituir Gabriel Sara, vendido ao Norwich, da Inglaterra. Com esta necessidade, era preciso agir durante a janela de transferência.
O L! ainda apurou que, na verdade,o valor do Galoppo é bem inferior a US$ 6 milhões (cerca de R$ 31,1 milhões). Além disso, o São Paulo estaria com todos os pagamentos em dia com o Banfield. Já a diferença captada será aplicada da maneira que o financeiro e o futebol considerarem mais adequado.
A vinda do argentinofoi questionada nesses dias em que o caos financeiro do Tricolor veio à tona.
O L! levantou que o São Paulo conseguiu diminuir de R$ 18 milhões para R$ 3 milhões a dívida com o plantel. Permanecem atrasados até dois meses de direito de imagem de alguns jogadores e outras luvas e premiações.
Para tentar resolver o problema, haverá a busca pela antecipação da receita das vendas de jogadores revelados pelo clube no futebol europeu.
Havia a expectativa que a venda de Gabriel Sara por R$ 60 milhões ao Norwich, e os quase R$ 110 milhões das transferências de Antony e Casemiro ao Manchester United fossem suficiente para encerrar os débitos. Mas o parcelamento dos valores atrapalhou os planos.
No caso de Antony, o Tricolor vai receber o montante em cinco anos – não necessariamente em parcelas iguais. Já os valores de Casemiro (cerca de R$ 10 milhões) e Gabriel Sara serão depositados nos próximos três anos.
Após a partida em Belo Horizonte (MG), o diretor de futebol Carlos Belmonte explicou a situação tricolor.
– Na verdade, quando a gente tem uma derrota como essa que tivemos, que dói em todo mundo, acaba sendo natural que a torcida fique infeliz. Aí surgem ataques absurdos, como dizer os jogadores estavam discutindo bicho antes da partida contra o Independiente del Valle. Primeiro que isso estava decidido há quase dois meses. E para deixar mais claro ainda, o nível do caráter que tem esse elenco aqui, nós não pagamos nem o bicho da vitória que nos levou à final, contra o Atlético-GO. Não foi pago porque a gente passa por um momento difícil. Mas vai ser pago – disse, ao canal ‘Sportv’.
O L! apurou ainda junto a fontes do Morumbi que um dos motivos para o atraso no pagamento do bicho pela classificação à final da Sul-Americana e que não houve até o momento o repasse da premiação por parte da Conmebol.