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Extremamente insatisfeito com a gestão do presidente Andres Rueda, um grupo de conselheiros do Santos articula um requerimento contendo um pedido de impeachment do mandatário alvinegro. Porém, a medida ainda não conta com as assinaturas suficientes para a protocolização oficial.
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Além disso, membros do conselho do Peixe discordam da venda do atacante Ângelo ao Flamengo, que ainda não foi concretizada, apesar das negociações estarem em andamento. Eles acreditam que seria plausível exigir o valor da multa rescisória nas tratativas (60 milhões de euros, ou R$ 330 milhões, na cotação atual) para afastar o interesse do rival nacional.
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DESCONTENTAMENTO COM RUEDA
A ala política do Peixe insatisfeita com a administração santista alega as seguintes razões para um impeachment do presidente:
– Queda de receitas do clube;
– Deterioração da imagem e marca “Santos Futebol Clube”;
– Três anos seguidos do time sendo desclassificado do Paulistão sem avançar às quartas de final
– Risco de não participação do Alvinegro na Copa do Brasil 2024
Caso o Santos realmente fique fora da próxima edição da Copa do Brasil, os conselheiros afirmam que o orçamento do clube ficaria comprometido, pois haveria ainda mais perda de receitas e evasão de patrocinadores.
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Nos últimos meses, também houve a tentativa de um impeachment de Andres Rueda por parte de conselheiros. Eles sabiam da improbabilidade do prosseguimento do pedido e da ausência de uma base estatutária no movimento, mas a intenção da articulação era firmar posição contra a atual gestão do Alvinegro.
CASO ÂNGELO
O grupo descontente com Rueda é absolutamente contra a venda de Ângelo ao Flamengo. A alegação é que o jovem de 18 anos esteve sob pressão durante o ano por culpa da diretoria, que não teria blindado e orientado o jogador da melhor forma.
Segundo conselheiros, Ângelo foi lançado muito cedo no profissional do Santos (com 15 anos), e a instável gestão do futebol do clube não permitiu que ele se desenvolvesse corretamente. Eles apontam, por exemplo, que as constantes trocas de treinadores e diretores seria um dos fatores que dificultou a “explosão” do camisa 11.
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Durante o mandato de Andres Rueda, sete técnicos foram contratados e comandaram o Peixe: Cuca, Ariel Holan, Fernando Diniz, Fábio Carille, Fabián Bustos, Lisca e Odair Hellmann. Além disso, seis profissionais estiveram no comando do futebol: Felipe Ximenes, José Renato Quaresma, André Mazzuco, Edu Dracena, Newton Drummond e Paulo Roberto Falcão.